A sinalização em hotéis não é apenas uma forma de orientação, mas também uma ferramenta essencial para garantir que todos os hóspedes, incluindo aqueles com mobilidade reduzida ou deficiência visual, possam se locomover de forma independente e segura. A acessibilidade em hotéis é um requisito que vai além das normas, sendo uma questão de hospitalidade e inclusão.
A legislação brasileira, através da NBR 9050, estabelece as diretrizes para acessibilidade em edificações, incluindo hotéis . Esse padrão exige a aplicação de pisos táteis, placas em braille e pictogramas bem definidos para orientar os hóspedes. As áreas críticas, como corredores, elevadores e escadas, precisam ser equipadas com placas que estejam em locais de fácil acesso, a uma altura compatível para quem usa cadeira de rodas e para pessoas com deficiência visual.
A sinalização em braille, que é obrigatória para todos os estabelecimentos de hospedagem, deve estar presente em portas, elevadores e saídas de emergência. Já os pisos táteis servem para guiar as pessoas com baixa visão, indicando mudanças de direção, áreas de risco ou pontos importantes, como entradas e saídas.
Outro ponto fundamental é a clareza da comunicação visual. As placas precisam ser intuitivas e de fácil leitura, com cores contrastantes para que mesmo pessoas com dificuldades de visão possam identificá-las facilmente. O uso de materiais duráveis também é uma consideração importante, pois hotéis são locais de grande movimentação, o que exige que a sinalização seja resistente ao desgaste.
Além disso, hotéis devem garantir que as rotas de evacuação em caso de emergência sejam claramente sinalizadas. Placas fotoluminescentes, que brilham no escuro, são especialmente úteis em situações de apagão ou incêndio, garantindo que os hóspedes consigam encontrar saídas de emergência sem dificuldades. Essa combinação de acessibilidade e segurança proporciona uma experiência mais confortável para todos os hóspedes, elevando o padrão de atendimento do hotel e garantindo conformidade com a legislação.
